HUMANISTA NO SÉCULO XXI

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Programa garante cirurgia reparadora a mulheres vítimas de violência doméstica

Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia - Ameron apoia o projeto da TheBridge, realizado em parceria com o governo do Mato Grosso.
(O Estado de São Paulo e demais Estados da Federação devem fazer o mesmo. Respeito pela mulher é importante.


Programa garante cirurgia reparadora a mulheres vítimas de violência doméstica
A cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil. A violência doméstica e de gênero mata mais que o câncer, a malária e acidentes de trânsito, juntos. Os dados estarrecedores são destacados pela diretora da Secretaria de Gênero da AMB, Amini Haddad, que defende políticas públicas e sociais que reduzam o problema.
Uma das iniciativas propostas com esse objetivo foi lançada hoje (14) em Mato Grosso, estado onde atua a juíza Amini Haddad. Trata-se do Programa de Cirurgia Plástica Reparadora para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica Familiar.
A AMB apoia o projeto da Superintendência de Políticas para Mulheres do Estado, comandada por Ana Emília Sotero. A juíza Amini Haddad destaca a importância do programa. "A AMB trabalha na construção de diálogos públicos que possam ampliar iniciativas como essa para outros estados", disse.
O Programa de Cirurgia Reparadora já funciona na capital paulista, porém Mato Grosso é a primeira unidade da Federação a contar com o apoio do poder público para operacionalização do projeto. Segundo a superintendente de Políticas para Mulheres, Ana Emília Sotero, o programa "é uma oportunidade para que as mulheres resgatem sua autoestima, reconstruam sua identidade e retomem suas vidas sem as marcas físicas da violência.".
Em um primeiro momento, a iniciativa fará uma triagem entre os 300 pacientes que aguardam por cirurgias plásticas na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para identificação das mulheres que apresentem sequelas graves de violência doméstica. Depois e avaliadas, elas passarão por procedimento médico no Hospital Universitário Julio Müller.
Campanha da AMB
A AMB desenvolve, desde fevereiro deste ano, a Campanha Nacional Pró-Equidade de Gênero. O projeto é coordenado pela juíza Amini Haddad. A ideia é conscientizar as pessoas sobre a igualdade de gênero em vários aspectos, como carreira (salário, emprego e promoções) e também combater os crimes que são praticados contra as mulheres, como violência doméstica, tráfico para fins de prostituição e turismo sexual.
"Fonte: Assessoria de Comunicação - AMB"