HUMANISTA NO SÉCULO XXI

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Programa garante cirurgia reparadora a mulheres vítimas de violência doméstica

Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia - Ameron apoia o projeto da TheBridge, realizado em parceria com o governo do Mato Grosso.
(O Estado de São Paulo e demais Estados da Federação devem fazer o mesmo. Respeito pela mulher é importante.


Programa garante cirurgia reparadora a mulheres vítimas de violência doméstica
A cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil. A violência doméstica e de gênero mata mais que o câncer, a malária e acidentes de trânsito, juntos. Os dados estarrecedores são destacados pela diretora da Secretaria de Gênero da AMB, Amini Haddad, que defende políticas públicas e sociais que reduzam o problema.
Uma das iniciativas propostas com esse objetivo foi lançada hoje (14) em Mato Grosso, estado onde atua a juíza Amini Haddad. Trata-se do Programa de Cirurgia Plástica Reparadora para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica Familiar.
A AMB apoia o projeto da Superintendência de Políticas para Mulheres do Estado, comandada por Ana Emília Sotero. A juíza Amini Haddad destaca a importância do programa. "A AMB trabalha na construção de diálogos públicos que possam ampliar iniciativas como essa para outros estados", disse.
O Programa de Cirurgia Reparadora já funciona na capital paulista, porém Mato Grosso é a primeira unidade da Federação a contar com o apoio do poder público para operacionalização do projeto. Segundo a superintendente de Políticas para Mulheres, Ana Emília Sotero, o programa "é uma oportunidade para que as mulheres resgatem sua autoestima, reconstruam sua identidade e retomem suas vidas sem as marcas físicas da violência.".
Em um primeiro momento, a iniciativa fará uma triagem entre os 300 pacientes que aguardam por cirurgias plásticas na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para identificação das mulheres que apresentem sequelas graves de violência doméstica. Depois e avaliadas, elas passarão por procedimento médico no Hospital Universitário Julio Müller.
Campanha da AMB
A AMB desenvolve, desde fevereiro deste ano, a Campanha Nacional Pró-Equidade de Gênero. O projeto é coordenado pela juíza Amini Haddad. A ideia é conscientizar as pessoas sobre a igualdade de gênero em vários aspectos, como carreira (salário, emprego e promoções) e também combater os crimes que são praticados contra as mulheres, como violência doméstica, tráfico para fins de prostituição e turismo sexual.
"Fonte: Assessoria de Comunicação - AMB"

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

VAZIO EXISTENCIAL - 10 DICAS PODEROSAS PARA COMBATER!!!



fonte: www.poderosasfelizes.com
Embora a alta tecnologia nas comunicações e redes sociais na internet facilitem os relacionamentos, ainda é comum encontrar pessoas enfrentando um vazio existencial.
Então, eis aqui 10 dicas poderosas para que você não se sinta sozinho e vazio, e consiga ter mais alegria e satisfação na vida:
· Combata o egoísmo – Se for solidário, você não se sentirá solitário, ou seja, a partir do momento em que você se compromete a servir as pessoas, contribuir mais do que custar para a vida, sempre haverá alguém pensando em você, pronto para apoiá-lo nos momentos dolorosos.
· Pare de querer ser perfeito e bonzinho pra todo mundo – isso pode lhe causar doenças, principalmente quando você aceita “engolir sapos”.
· Não se isole do mundo, com julgamentos e críticas a todos.
· Coloque bom-humor e esperança em seus dias, com planos para o futuro.
· Busque um sentido para sua existência – ninguém está nesse mundo só para ser enfeite ou turista. Sua vida tem um propósito – descubra-o!
· Sorria muito, inclusive para você mesmo! Quem se ama e se aprova não teme a solidão, porque está bem em sua própria companhia!
· Perdoe as decepções do passado porque a falta de perdão sabota a felicidade e o sucesso. E você merece paz!
· Seja grato: a Deus, àqueles que o apoiam e até aos adversários que o desafiam a ser uma pessoa melhor. A gratidão é uma forma de atrair bênçãos para seus dias.
· Pratique a caridade – Ao deixar de pensar somente em si e em seus problemas, você se livra do vazio existencial e preenche sua vida com a imensa satisfação de fazer uma diferença positiva na vida de outras pessoas.
· E se o vazio e a tristeza ainda persistirem, busque apoio psicoterápico e, caso seja preciso, um psiquiatra poderá complementar seu tratamento com medicamentos – abençoadas ferramentas para sua qualidade de vida.
Saiba mais sobre a autora:  www.elianabarbosa.com.br


quarta-feira, 30 de julho de 2014

PRATICAR ESPORTE FAZ BEM A SÁUDE E EXAGERO FAZ MAL.


Estamos num ritmo muito louco! Tudo fazendo, ou seja, para ir ao Trabalho, a Escola, ao Passeio, ao médico usamos do carro, da motocicleta, dos ônibus. Andar a pé é coisa rara. Vejo pessoas que mal conseguem subir uma rampa ou caminhar algumas quadras sem ficar ofegantes, sentindo o coração
batendo como se estivesse na boca!!!
Existe algo de errado.
Essas pessoas estão precisando de esportes, atividades. Se olharmos atentamente que vamos ver pessoas que ficam o dia inteiro na frente de um computador, de um celular, de uma iphone, nas redes sociais e outros meios de comunicação moderna e deixam inclusive de ter relacionamento pessoal com as demais pessoas.
Isso tem afetado muito o ser humano, quer no aspecto da atenção, quer no aspecto emocional, quer no aspecto da saúde. Estando ficando pessoas sedentárias. Sedentarismo é definido como a falta, ausência e/ou diminuição de atividades físicas ou esportivas. Considerada como a doença do século, está associada ao comportamento cotidiano decorrente dos confortos da vida moderna. Pessoas que tem um gasto calórico reduzido semanalmente pela ausência da prática esportiva são consideradas sedentárias ou com hábitos sedentários.
Consequências para a saúde - Uma vida sedentária é caracterizada pela ausência de atividades físicas podendo provocar um processo de regressão funcional, perda de flexibilidade articular além de comprometer o funcionamento de vários órgãos posteriormente distinguindo-se um fenômeno associado à hipotrofia de fibras musculares, além de ser a principal causa do aumento da ocorrência de várias doenças, como a Hipertensão arterialdiabetesobesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio. A vida sedentária pode também ser causa direta ou indiretamente de morte súbita.
Abolindo o sedentarismo - Existem diversas indicações para que os indivíduos sedentários possam adotar uma mudança de hábitos de vida de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:
  • A prática de atividades físicas, esportivas: caminhar, correr, pedalar, nadar, praticar ginástica, exercícios com pesos e jogar bola são propostas válidas para haver combate ao sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida.
  • É recomendada a consulta a um médico e um educador físico para a orientação das melhores atividades físicas já que não são recomendadas as mesmas atividades para todas as pessoas.
São considerados problemas como hipertensão arterial, dores nas articulações (joelhos, calcanhares) e esforço físico excessivo de modo a não prejudicar a postura e a coluna vertebral.
O Ser humano foi feito para andar, ter atividades, amigos, contatos. É necessário o esporte e atividades físicas.
Por outro lado, existem pessoas que fazem esportes em demasia e usam produtos para obterem um fisico
invejável, tudo em nome da beleza.
Vamos parar e refletir em nossas atitudes do cotidiano antes que seja tarde! Fica aqui registrado um ALERTA.
Em Pederneiras-SP. existem politicas voltadas a saúde do povo, com criação de áreas de lazer, esporte, centro destinado a pratica esportivas (POLI ESPORTIVO), PARQUE ECOLÓGICO, criadas por Ivana Camarinha e Daniel Camargo. Podemos ver locais
onde existem aparelhos para que o povo tenha acesso a pratica esportiva.


Transcrevo uma matéria do hospital Albert Eisten sobre a necessidade do esporte e dos risco dos excecessos:

Praticar esportes faz bem à saúde, mas pode trazer sérios riscos

No placar da saúde, os benefícios da prática esportiva são incomparavelmente maiores que os riscos. Mas estes existem – e podem ser evitados com cuidados simples.
A busca de uma vida mais saudável, um corpo mais atraente ou simplesmente o espírito esportivo contagiado por eventos como a Copa do Mundo tem feito crescer o número de pessoas que praticam esportes e atividades físicas. É um fato muito positivo. Estudos nas mais diversas áreas da medicina atestam seus efeitos favoráveis para a saúde. Mas os consultórios também estão repletos de exemplos dos riscos a que estão expostos atletas – iniciantes ou veteranos, habituais ou esporádicos – que não respeitam seus limites, ignoram problemas físicos ou não observam cuidados básicos como boa alimentação, alongamento, hidratação e, quando necessário, suporte médico. Aí, em vez de benefícios, o esporte pode trazer problemas de torções, distensões, tendinites, dores, fadigas musculares e até doenças mais graves, como as cardiovasculares e as hérnias de disco.
Para garantir a relação entre esporte e saúde é necessário, antes de tudo, que a pessoa faça uma análise de seu perfil e verifique se a atividade/modalidade esportiva, o ritmo e a intensidade são adequados. Um sedentário não vira um atleta de uma hora para outra. Um obeso vai se beneficiar do exercício físico, mas terá de fazer a escolha certa, pois o excesso de peso favorece lesões nos músculos e articulações. Melhor começar com atividades na água, como natação e hidroginástica. O aconselhamento nutricional associado ao início das atividades também é indicado para que a perda de peso ocorra forma progressiva e adequada, evitando-se dietas que restrinjam demais o consumo de carboidratos, o que pode provocar perda de massa muscular.
Mesmo quem já pratica exercícios não pode alçar vôos maiores sem estar preparado. Quem corre alguns quilômetros, por exemplo, tem de se preparar por meses se decidir que quer encarar uma maratona. Outro erro grave é compensar a semana de sedentarismo suando a camisa no sábado e domingo. Nesses casos, melhor é trocar o futebol ou a corrida por uma caminhada.
Estudos atestam os efeitos favoráveis da prática de exercícios físicos para a saúde. Mas os consultórios também estão repletos de exemplos dos riscos a que estão expostos os atletas que não respeitam seus limites.
O limite do esforço físico pode ser medido de mane0ira simples: a capacidade de falar durante sua execução. Se a fala estiver entrecortada, é hora de parar. Além disso, treinamento exige descanso para que o corpo se recupere. Sentir alguma dor é normal, é a resposta do organismo ao exercício que trabalhou o músculo. Mas essa dor deve desaparecer no dia seguinte. Se perdurar mais tempo, pode ser indício de lesão O correto é que os exercícios sejam progressivos, regulares e acompanhados de pelo menos 20 minutos de alongamento. Para iniciantes, a American Heart Association e o American College of Sports Medicine sugerem 30 minutos de atividade moderada, 5 vezes por semana.
Para uma avaliação preliminar, há testes que podem auxiliar, como PAR-Q (Physical Activity Readiness Questionnaire). Desenvolvido pela Canadian Society for Exercise Physiology, ele traz perguntas simples, que orientam sobre a eventual necessidade de avaliação médica mais rigorosa. Testes ergométricos são indicados pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte para homens com mais de 35 anos, mulheres com mais de 45 e pessoas que se dedicam a atividades de maior esforço. Os casos de morte súbita de atletas profissionais, em geral associados a doenças cardiovasculares não diagnosticadas ou negligenciadas, são um alerta também para os não-profissionais. Aterosclerose, hipertensão e arritmias, entre outras, demandam orientação médica específica.
Mas esporte combina mesmo é com saúde. Entre as pessoas que praticam atividade física regular é menor a incidência de doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral, câncer de cólon, mama, próstata, pulmão etc. Os males do sedentarismo superam, e muito, eventuais complicações advindas da prática esportiva. Portanto, o melhor é adotar os cuidados básicos e aproveitar tudo de bom que o esporte e a atividade física proporcionam.

Conheça o PAR-Q

  • 1. Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só deveria realizar atividade física supervisionada por profissionais de saúde?
  • 2. Você sente dores no peito quando pratica atividade física?
  • 3. No último mês, você sentiu dores no peito quando praticava atividade física?
  • 4. Você apresenta desequilíbrio devido a tontura e/ou perda de consciência?
  • 5. Você possui algum problema ósseo ou articular que poderia ser piorado pela atividade física?
  • 6. Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou problema de coração?
  • 7. Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade física?
Caso haja uma resposta afirmativa, a recomendação é passe por uma avaliação médica antes de iniciar as atividades físicas.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

As vezes uma imagem vale mais que mil palavras. Salvem as abelhas e as aves.

blog humanista século XXI  eny prestes
Paulo Nogueira-Neto. Departamento de Ecologia. Instituto de Biociências da USP
1Uma versão deste trabalho em inglês foi publicada em Kevan, P. & Imperatriz-Fonseca, V.L. (eds.)2002 Pollinating bees: a conservation link between agriculture and nature. . Brasília: Ministério do Meio Ambiente


Introdução


Em 1953, eu publiquei um livro sobre abelhas sem ferrão, com capítulos sobre polinização e plantas atrativas para abelhas que eu cultivava (Nogueira-Neto, 1953). Em 1973, e em 1985, apresentei uma lista de plantas que são atrativas para pássaros, de acordo com minha experiência pessoal (Nogueira-Neto, 1973, 1985). Desde 1980, em Luziânia, Goiás, eu tenho cultivado plantas atrativas para abelhas nativas, e também plantas que são atrativas para pássaros insetívoros e frugívoros. Esse é um experimento importante para a conservação de muitas espécies de abelhas que auxiliam na polinização de plantas utilizadas na agricultura e em outros meios que também são importantes em nossas florestas.


Através da polinização, as abelhas podem auxiliar algumas plantas a produzirem mais frutos que são valiosos na manutenção de pássaros que predam pragas de importância agrícola e silvícola. Deve ser ressaltado que nos trópicos, tais abelhas e muitos pássaros vivem e permanecem em seus habitats durante todo o ano, não apenas quando as plantas florescem. Eurico Santos e Eusébio de Queiroz (apud Kuhlmann & Kuhn 1947 p.188-189) escreveram sobre a importância dos insetos na dieta de pássaros granívoros e seus filhotes.


Também, quando mantemos e restauramos plantas nativas, podemos proteger ou reintroduzir abelhas e pássaros nativos.


Eu iniciei o primeiro desses experimentos em um mesocerrado (savanas com árvores de tamanho mediano) na Fazenda Jatiara, Luziânia, GO Brasil Central, 100Km a sul de Brasília, em solos tipo latosol profundos. Muitas observações foram realizadas, mas em 1994 eu notei que um arvoreto estava muito distante do meliponário onde eu criava e mantinha abelhas sem ferrão e também distante do curso d'água, da floresta ribeirinha e dos pássaros. Era difícil irrigar plantas jovens nesse local. Por essa razão, um arvoreto de cerca de dois hectares foi plantado, em solo latosol amarelo-vermelho, na mesma Fazenda , porém próximo ao curso d'água e do meliponário.


O solo foi tratado com o adubo e fertilizado. Outro arvoreto, do mesmo tamanho, foi plantado em solos vermelhos de origem basáltica, uma terra roxa fértil, na Fazenda Aretuzina, São Simão (SP) próximo a Ribeirão Preto. Três arvoretos menores também foram iniciados, um na Fazenda São Quirino, Campinas (SP) e um na Fazenda Tabajara em Limeira (SP) e outro ma Amazônia, Xapuri (AC), próximo à Bolívia.


O antigo arvoreto da Fazenda Jatiara foi abandonado, mas muitas árvores permaneceram e sobreviveram. Eu ainda aprendo com elas. Também, os cerrados nativos da Fazenda Jatiara são uma fonte de observações interessantes. Os tipos mais diferentes de savanas brasileiras são encontrados lá: campos, minicerrados, mesocerrados e maxicerrados. Cada tipo pode ser subdividido em aberto, médio e denso. Essa classificação de cerrado foi apresentada por Nogueira-Neto (1991). 

Nos arvoretos, muitos grupos lineares de espécies diferentes são cultivados, e cada grupo tem geralmente dez ou mais indivíduos (árvores ou arbustos). Eles são plantados em linhas 3 a 6m da próxima linha. Algumas espécies ocupam 50 ou até 100m de uma linha. A maioria das plantas é podada a fim de facilitar as observações. No momento do plantio, geralmente 18% de superfosfato é empregado. Os solos brasileiros são pobres em fosfatos. Além disso, as plantas recebem fertilizante rico em nitrogênio, fósforo e potássio, ao menos uma vez por ano e são capinadas quando necessário. Nos novos arvoretos, muitas das plantas não começaram a florescer ainda, mas estão crescendo bem. Contudo, algumas estão florindo intensivamente. 


Algumas plantas promissoras para pesquisa 


AGASTACHE (Agastache anethiodora (Nutt.) Britt.) - néctar e pólen. Essa é uma planta da família da menta, ativa das pradarias da América do Norte. As flores são muito atrativas para Apis mellifera devido ao seu néctar. Elas são também muito atrativas para jataí (Tetragonisca angustula) devido ao pólen. Ela floresce em novembro e em outras épocas do ano em São Simão e Campinas, Estado de São Paulo e em Luziânia, Goiás. Eu comecei a cultivar essa planta há 45 anos. 


AGLAIA (Aglaia odorata Lour.) - néctar. Ela não floresce no Brasil Central, mas no Estado de São Paulo (São Paulo, Campinas e, provavelmente, na parte sul), ela floresce entre junho e agosto. É muito atrativa para mandaguari ou canudo (Scaptotrigona postica) e outros meliponíneos. Seus pequenos frutos vermelhos são atrativos para diversos pássaros. 


AMOR AGARRADO ou CORALITA (Antigonum leptopus Hook. et Arn) - néctar. É uma trepadeira ornamental. As flores são geralmente vermelhas, mas há também plantas com flores brancas ou rosas. É muito atrativa para Apis mellifera e Scaptotrigona postica. Em Mérida, México, eu vi muitas abelhas nativas do gênero Scaptotrigona visitando as flores. 


AMOREIRA (Morus nigra L.) - Os frutos são muito consumidos por pássaros. Ela cresce e produz muitos frutos (amoras). É nativa da Europa, nenhuma abelha a visita, tanto quanto eu saiba. 


ASSA-PEIXE (Vernonia spp) - principalmente néctar. Há diversas espécies. No sudeste do Brasil, uma das espécies mais visitadas por abelhas é o assa-peixe-roxo (V. westiniana Less) que floresce em lugares úmidos próximos à costa e sobre a Serra do Mar. Tem as flores arroxeadas, que se abrem em abril. Outra espécie, V. polyanthes Less, tem flores brancas que se abrem em junho-julho. Ela é fonte de um dos melhores méis do mundo. Entretanto, a planta é considerada uma erva daninha nos pastos. V. polyanthes e o V. westiniana são muito atrativas para Apis mellifera, mandaçaia (Melipona quadrifasciata) e muitos outros meliponíneos. Algumas espécies, com folhas mais espessas e flores brancas ligeiramente arroxeadas não muito atrativas às abelhas. 


CALABURA (Mutingia calabura L.) - principalmente néctar para as abelhas e frutos para os pássaros. É uma árvore de tamanho mediano, da América Central. Ela cresce muito rapidamente. Floresce e produz pequenos frutos avermelhados e comestíveis, durante o ano inteiro. Os frutos são muito atrativos a diversos pássaros. As flores atraem número moderado de A. mellifera, S. postica e pequenos meliponíneos. 


CALIANDRA ROSEA (Calliandra brevipes Benth.) - néctar. As flores são cor-de-rosa e parte branca, ou são inteiramente brancas. Florescem diversas vezes durante o ano. Muito atrativa para A. mellifera, mandaçaia (M. quadrifasciata), uruçu-amarela (M. rufiventris rufiventris) e outras abelhas. 


CAPIXINGUI (Croton floribundus Spreng.) - néctar. Muito atrativo para A. mellifera e mandaçaia (M. quadrifasciata). As sementes são ingeridas por pombas (Leptoptila spp.) e por papagaios (Psittacidae). Floresce em novembro, dezembro e janeiro. 


CITRINO (Citrus spp.) - néctar e pólen. Em todas as publicações que tratam de plantas tropicais atrativas às abelhas, os cultivares de Citrus são muito citados e considerados importantes como fonte de mel. 


CLARAIBA ou LOURO PARDO (Cordia trichotoma (Vell.) Arrab ex Stend) - néctar. Tem boa madeira. Em maio, junho e julho, essa árvore decorativa com boa madeira é coberta por pequenas flores brancas, muito atrativas para A. mellifera e mandaçaia (M. quadrifasciata). 


COQUEIRO JERIVÁ (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman) - pólen. Floresce em grandes aglomerados, e são altamente atrativas para A. mellifera e meliponíneos de médio porte. Seu pólen também é muito abundante e atrativo; freqüentemente, a abelha jataí (Tetragonisca angustula) o coleta em flores caídas no chão. Pode florescer no Estado de São Paulo a qualquer época do ano, mas principalmente nos meses mais quentes. É uma palmeira nativa das regiões Sul e Sudeste do Brasil, Uruguai e Nordeste da Argentina. Seus pequenos cocos têm uma polpa externa amarelada, consumida pelos pássaros e mamíferos silvestres. 


COROA DE CRISTO (Euphorbia milii Des Moul.) - néctar. Nativa de Madagascar. Geralmente muito atrativa para mirim-da-terra (Paratrigona sp.), jataí (Tetragonisca angustula), irapuá (Trigona spinipes). Às vezes, é atrativa para A. mellifera e outras abelhas. No Brasil Central e região sudeste, floresce durante os meses mais frios do ano. 


COSMOS (Cosmus bipinnatus Cav. and C. sulphureus Cav.) - néctar e pólen. Essas são plantas ornamentais comuns, moderadamente visitadas por A. mellifera e, às vezes, por mandaçaia (M. quadrifasciata) e uruçu-amarela (M. rufiventris). Floresce em várias estações, no Estado de São Paulo. Ocasionalmente, as plantas de C. sulphureus crescem até 2m de altura, um tamanho não desejável. 


EUCALIPTO (Eucalyptus spp.) - néctar e pólen. Parece que todas as espécies de Eucalyptus têm flores muito atrativas para abelhas. Contudo, E. robusta foi mais contemplada que outras espécies do gênero, na literatura sobre A. mellifera. A espécie E. urophila também está sendo testada. 


EXTREMOSA ou RESEDÁ ARBÓREO (Lagerstroemia indica L.) - pólen. Planta muito cultivada em passeios públicos das cidades. Como planta ornamental, eu a vi em Belém (PA), Xapuri (AC), em Porto Alegre (RS), no Estado de São Paulo e em muitos outros lugares (como na cidade de Washington, Estados Unidos). Assim, ela sobrevive em condições climáticas muito diversas. É atrativa para A. mellifera e para jataí (T. angustula), mirim-da-terra (Paratrigona sp.), irapuá (Trigona spinipes), etc.. No sudeste brasileiro, ela floresce mais entre novembro e março. 


GUARUCAIA ou MONJOLEIRO (Acacia polyphylla DC.) - principalmente néctar. É altamente atrativa para A. mellifera e Scaptotrigona postica, devido ao néctar. Floresce em janeiro-fevereiro. 


JERIVÁ = veja COQUEIRO JERIVÁ 


JUÇARA, PALMITO (Euterpe edulis Mart.) - pólen. Palmeira muito atrativa, muito visitada por A. mellifera e meliponíneos de médio porte. Floresce durante todo o ano. Cresce bem na Mata Atlântica, onde é nativa. Os pequenos ocos são muito atrativos para pássaros frugívoros/insetívoros, tais como o sabiá (Turdus spp.). 


LACRE (Vismia guianensis Choisy) - pólen. Jandaíra-amarela-de-Manaus (M. seminigra merrilae) traz para seu ninho uma resina vermelha junto com sementes dessa planta Absy & Kerr 1977, Kerr et al. 1986). Tenho visto freqüentemente que parece ser um fruto vermelho despedaçado, junto com pequenas sementes, trazidos pela uruçu-roxa (M. fuscopilosa) e uruçu avermelhada (M. crinita) para reforçar seus batumes. Eu observei esse fato em Xapuri (AC) em fevereiro de 1998. David Roubik (comunicação pessoal) também observou o mesmo no Panamá. 


LIXEIRA BRANCA (Lippia virgata Stend.) - néctar. Essa planta selvagem é altamente atrativa para A. mellifera. Flores em agosto-setembro. Outra Lippia atrai A. mellifera e mandaçaia (M. quadrifasciata anthidioides) em dezembro, em São Simão (SP). 


LITCHI or ALICHIA (Litchi chinensis Sonn.) - pólen. Em agosto-setembro, em Campinas (SP), é muito atrativa para borá (Tetragona clavipes). Moderadamente atrativa para A. mellifera, jataí (T. angustula) e mirim-droriana (Plebeia droryana). 


MIOSÓTIS CHINÊS (Cynoglossum amabile Stapf & Drummond) - néctar. No Estado de São Paulo. É uma planta herbácea, de 30-70cm de altura, com flores azuis, parecida com o miosótis. Ela atrai ocasionalmente a mandaguari (S. postica), a mandaguari-amarela (S. xanthotricha), mirim-da-terra (Patratrigona spp.), mandaçaia (M. quadrifasciata) e A. mellifera. 


MONJOLEIRO = GUARUCAIA 


PALMEIRA ARCONTOFENIX ou SEAFORTIA (Archontophoenix cunninghamiana (H.Wendl. & Drude ) - Essa palmeira é nativa da Austrália e cresce muito bem na cidade de São Paulo. Também pode ser encontrada a região de Gramado (RS), em Santa Catarina e em muitos outros locais do Sudeste do Brasil. Muitos pássaros, incluindo o pequeno periquito (Brotogeris tirica) e o bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), ingerem os pequenos cocos vermelhos. As flores são muito visitadas por A. mellifera e meliponíneos de pequeno e médio portes, para pólen. 


PALMEIRAS (Palmae) - néctar e pólen. As flores são muito visitadas por abelhas e também por pássaros que comem algumas partes dos pequenos cocos. Recentemente, em meu arvoreto em São Simão (SP) e em Luziânia (GO), um número de espécies diferentes de palmeiras foram plantadas. Veja também COQUEIRO, JERIVÁ, JUÇARA. 


RESEDÁ ARBÓREO = veja EXTREMOSA 


RUBIM (Leonurus sibiricus L.) - néctar e pólen. Muito visitada por A. mellifera. Pequenos meliponíneos, principalmente jataí (T. angustula), também coletam pólen, mas não néctar, que fica nas partes profundas da corola. Em São Simão (SP) floresce melhor em setembro, outubro e novembro. 


VITEX (Vitex negundo L. var. incisa Clarke) - néctar e pólen. Muito atrativa para a abelha melífera A. mellifera, mandaguari (S. postica) e jataí (T. angustula). Às vezes, atrai também mandaçaia (M. quadrifasciata) e uruçu-nordestina (M. scutellaris). As sementes são muito ingeridas por pequenos papagaios (Forpus sp.), em Campinas (SP). É uma planta nativa da Mongólia e China, introduzida por mim no Brasil, dos Estados Unidos (Nogueira-Neto, 1961). 


Flor de paineira com tres abelhas Apis mellifera coletando pólen. Foto de Marilda Cortopassi-Laurino




Flor de caliandra rósea com uruçu roxa (Melipona fuscopilosa) coletando néctar entre os estames. Foto de Marilda Cortopassi-Laurino


Flor de goiabeira com Trigona coletando pólen. Foto de Marilda Cortopassi- Laurino
Flor de vitex com meliponíneo coletando néctar externamente na sua estrutura. Foto de Marilda Cortopassi- Laurino

Flor de calabura com jataí (Tetragonisca angustula) coletando néctar. Foto de Marilda Cortopassi-Laurino


Flor de cosmos onde mandaçaia (Melipona quadrifasciata) coletava néctar. Foto de Marilda Cortopassi-Laurino

Professor Paulo Nogueira-Neto. Departamento de Ecologia. Instituto de Biociências da USP

Outras plantas de interesse 

A lista de plantas a seguir também são cultivadas em arvoretos mencionados nesse artigo, e estão sob observação, geralmente em estágio inicial: 


ABACATEIROS (Persea americana Mill.) 


AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.) 


ABÉLIA (Abelia chinensis R.Br.) 


ABUTILONS (Abutilon spp) 


AMENDOEIRA da PRAIA (Terminalia catappa L.) 


ANGICOS (Adenanthera spp. and Piptadenia spp) 


ARECA = PALMEIRA ARECA 


AROEIRA (Astronium urundeuva Engl.) 


AROEIRA MANSA (Schinus terebinthifolius Raddi) 


BIRIBA (Rollinia mucosa (Jacq.) Baill.). 


BEIJO DA SERRA (Impatiens walleriana Hook. f. ) 


BICO DE PAPAGAIO (Euphorbia pulcherima Willd. ex Klot) 


CABELUDA (Plinia glomerata (Berg) Ansh.) 


CABREÚVA (Myroxylum perviferum L.f ) 


CALIANDRA (Calliandra spp.) 


CALICARPA (Callicarpa sp.) 


CANELA BATALHA (Cryptocaria aschersoniana Mez.) 


CAMBARÁ (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr.) 


CAMBUÍ AMARELO (Myrciaria sp.) 


CANUDO de PITO (Senna bicapsularis (L.)Roxb.) 


CATINGUDA (Tetradenia riparia (Hochst.) Codd.) 


CIPÓ CABOCLO (Davilla rugosa Poir) 


COQUEIRO DO LITORAL (Cocos nucifera L.) 


EMBAÚBAS (Cecropia spp.) 


FIGUEIRAS BRANCAS (Ficus nymphaeifolia Mill., F.guaranitica Schodat, etc) 


GUEROBA (Syagrus oleracea (Mart.) Becc.) 


GIRASSOL (Helianthus annus L.) 


GOIABEIRA (Psidium guajava L.) 


IBAJAÍ = UVAIA GRANDE 


INGÁS (Inga spp). 


JACARÉ (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Maclr.). 


JAMBOLÃO (Syzygium jambolano (Lam) D.C.). 


MADRE DE CACAU (Gliricidia sepium). 


MAGNOLIA AMARELA (Michelia champaca L.). 


MALVAVISCO (Malvaviscus arboreus Cav). Erythrina falcata Benth; Erythrina crista-galli L. and others). 


MURICIS (Byrsonima spp), in the mesocerrado. 


MURTA (Murraya paniculata (L.) Jack.) 


NÊSPERA (Eriobotrya japonica Lindl) 


PAINEIRA (Chorisia speciosa St. Hill.) 


PALMEIRA ARECA (Crysalidocarpus lutescens Wendl) 


PALMEIRA BACABA (Oenocarpus bacaba Mart.) 


PATAS DE VACA (Bauhinia spp) 


PESSEGUEIRO (Prunus persica (L.) Sieb. & Zucc.) 


PITANGUEIRA (Eugenia uniflora L.) 


PÔNCIRO or LIMÃOZINHO DO JARDIM (Poncyrus trifoliata L.) 


SABIÁ or SANSÃO (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) 


SARAGUAGI VERMELHO (Colubrina glandulosa Perk.) 


SANGRA D'ÁGUA (Croton urucurana Baill) 


SIBIPIRUNA (Caesalpinia peltophoroides Benth.) 


TAPETE INGLÊS (Polygonum capitatum Korth ex Meissn.) 


UVAIA (Eugenia pyriformis Camb.) 


UVAIA GRANDE ou IBAJAÍ (Hexachlamys edulis (Berg) Kans. et Legr.) 


Um fato importante e relacionado às observações no cerrado e na estação de criação de abelhas sem ferrão vizinha, foi observado na Fazenda Jatiara, Luziânia (GO). Em 1998, poucos dias antes do final da longa estação seca (4-5 meses), uma colônia de jataí (T. angustula) aumentou suas reservas de alimento muito rapidamente. Em 16 de agosto, essa colônia tinha cinco potes de mel e dez potes de pólen. Em 22 de setembro, ela tinha 158 potes de mel e 32 de pólen. Também, no mesmo período, um enxame da mesma espécie ocupou um ninho vazio. Tudo isso, como mencionei, ocorreu antes do final da estação seca. 


Discussão e Conclusões 


O estudo da polinização é um amplo campo que requer pesquisa em diversas situações: 


a) interações entre plantas e polinizadores; 


b) competição entre polinizadores diferentes; 


c) competição entre plantas diferentes; 


d) influência de outros fatores relacionados às abelhas ou às plantas; 


Às vezes é difícil ou impossível explicar com o conhecimento atual, porque em certos anos uma espécie de abelha não visita as flores de uma planta que é muito visitada em outros anos. Isto aconteceu diversas vezes, em minhas observações, com as flores da jabuticabeira (Myrciaria cauliflora) visitadas pela mandaçaia (M. quadrifasciata anthidioides) em Campinas (SP). Esse é um bom exemplo do fato de que nós devemos saber mais sobre as abelhas, as plantas e suas interações. 


As relações entre as plantas produtoras de frutos e os pássaros que os comem, estão sendo também examinados em meus arvoretos. As atividades de tais pássaros frugívoros são importantes na dinâmica dos ecossistemas e podem ser úteis à agricultura, com relação ao controle de praga. Durante suas vidas, mas principalmente durante ao período de procriação, tais pássaros também comem grandes quantidades de insetos. Estes são a fonte vital de proteínas e aminoácidos, tanto para os pássaros adultos quanto para seus filhotes, que necessitam crescer rapidamente, para poderem escapar de predadores. Como foi mencionado aqui, Eurico Santos e Eusébio de Queiroz (Kuhlmann & Khun, 1947) explicaram a importância de uma dieta baseada em inseto para os filhotes de pássaros granívoros. 


Como já mencionado, uma conclusão inesperada das minhas observações foi o fato que no Brasil Central, no cerrado, a polinização de muitas plantas nativas ocorre principalmente durante uma época do ano (setembro) quando o clima alcança sua seca máxima. Isto acontece antes do fim da estação seca que dura de quatro a cinco meses. Em vez do forte estresse ecológico profundo que deveria ser esperado naquele período do ano, muitas plantas são cobertas com folhas novas, e elas florescem também. Conseqüentemente, os meliponíneos aumentam muito suas atividades, até mesmo enxameiam. Pelo menos uma espécie (jataí, T. angustula) aumenta dramaticamente seus estoques de alimento, como foi mencionado previamente. Isto significa que as atividades de polinização pelas abelhas jataí nos cerrados, ao mesmo tempo, têm também um aumento similar. 


Pode-se também especular sobre as adaptações morfológicas xeromórficas das plantas de cerrado. Estas adaptações conservariam a água no solo, de tal maneira que a maior parte permaneceria lá até o último mês da estação seca. Então a água mantida em camadas profundas do solo pode ser usada em grande escala para o crescimento de novas plantas, para o florescimento e, conseqüentemente, para atividades da polinização. Provavelmente, o fotoperiodismo ajustaria o momento adequado do ano para essa explosão das atividades antes do fim da estação seca. 


Como uma conclusão geral, nós podemos dizer que no mundo tropical ainda sabemos muito pouco sobre polinização e os polinizadores de nossas plantas nativas e também das muitas espécies introduzidas. Conseqüentemente, os projetos de pesquisa, destinados ao aperfeiçoamento do conhecimento básico desses assuntos, devem ser prioridade. Para fazer tal pesquisa, nós precisamos estabelecer mais arvoretos e criar mais intensivamente nossas espécies de abelhas nativas, principalmente os meliponíneos. Para eles, já há uma tecnologia detalhada de criação (Nogueira-Neto 1997). Eles são também os polinizadores nativos mais comuns da na América tropical. Para incentivar sua criação, é necessário estabelecer incentivos, principalmente um mercado maior para seu mel. Tal mel deve bem ser filtrado, corretamente pasteurizado, bem preservado e bem apresentável para atrair compradores. Em Pernambuco, o mel da uruçu-nordestina (M. scutellaris) custa tanto quanto um bom champanhe francês. 


Agradecimentos 


Eu sou grato ao Prof. Dr. Waldir Mantovani e Dr. Rubens Pirani e seus colegas do Instituto de Biociências, Univ. de S. Paulo; ao professor Dr. George Eiten da Univ. de Brasília; à Dra. Walmira Mecenas; à Msc. Mara Magenta; à Msc. Maria Lucia Kawasaki; ao Eng. Agr. Hermes Moreira de Souza e ao Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, pela identificação de muitas espécies de plantas. Eu também sou grato ao Prof. Pe. Jesus Santiago Moure CMF e ao Dr. João M.F. Camargo, pela identificação das espécies nativas de abelhas. 


O Laboratório da Abelha do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo teve e tem muitas atividades relacionadas ao estudo e à pesquisa com meliponíneos e também com a proteção de natureza. Eu sempre tive uma longa, intensa e amigável colaboração da Profa. Dr. Vera L. Imperatriz-Fonseca e todos meus colegas que lá trabalham, antes e depois de minha aposentadoria como o Professor Titular. A todos, eu sou profundamente grato. 


As experiências mencionadas aqui e as atividades relacionadas foram financiadas inteiramente pelo autor. 


Referências bibliográficas 


Absy ML, Kerr WE. 1977. Algumas plantas visitadas para obtenção de pólen por operárias de Melipona seminigra em Manaus. Acta Amazonica 7: 309-15. 


Kerr WE, Absy ML, Souza ACM.1986. Espécies nectaríferas e poliníferas utilizadas pela abelha M. compressipes. Acta Amazonica,16/17: 145-56. 


Kuhlmann M, Kuhn E. 1947. A flora do Distrito de Ibiti, São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, Secretaria da Agricultura. 


Nogueira-Neto P. 1953. A criação de abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Ed. Chácaras e Quintais. 


Nogueira-Neto P. 1961. Planta meliponícola (Vitex negundo L. var incisa Clarke). São Paulo: Ed. Chácaras e Quintais. 


Nogueira-Neto P. 1973. Mudas de plantas ornamentais, com uma relação de plantas atraentes para aves. Campinas: Companhia Agrícola Nogueirapis. [Catálogo n. 3] 


Nogueira-Neto P. 1985. Plantas com frutos atraentes para aves. Boletim da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza 20: 38-45. 


Nogueira-Neto P. 1991. Neotropical savannahs: a taxonomic proposal for the cerrados and other climatic geobiomas. São Paulo: Tecnapis. 


Nogueira-Neto P. 1997. Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Nogueirapis. 

sábado, 10 de maio de 2014

Um simples aperto de mãos pode revelar a idade biológica e o nível educacional das pessoas

fonte: Saúde Plena


Um Simples aperto de Mãos PODE Revelar A Idade biológica EO do Nível Educacional das PESSOAS



A Investigação si Baseia nsa Resultados de CERCA de 50 Estudos realizados No Mundo TODO COM Grupos de Idades Diferentes

O teste fazer vigor fazer aperto de Mãos mostrou Opaco como PESSOAS COM Formação superior, envelhecem Menos Rápido fazer aquelas that that deixaram de Estudar os antes de Terminar o ensino médio
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A Maneira Como alguem aperta como Maos PODE serviços hum bom indicador da idade biológica, do Estado de Saúde e fazer do Nível Educacional de UMA Pessoa, apontam Pesquisas de UMA Equipe internacional publicadas na revista PLOS ONE americana. ESSE teste fazer aperto de Mãos parágrafo "Medir" A Idade revelação Diferenças NAS taxas de Envelhecimento los Vários Grupos Populacionais, Como indicam OS ESTUDOS realizados POR demógrafos que Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados (IIASA), com sede in Vienna (Áustria).

E, se hum aperto de Mãos PODE DiZer Muito Pessoa sobre uma, SUA Confiança los si MESMA, Seu Poder, UO agressividade, also Dá indícios sobre Seu Estado de Saúde, acrescentam OS Autores. A Investigação si Baseia nsa Resultados de CERCA de 50 Estudos realizados No Mundo TODO com Grupos de Idades Diferentes de PESSOAS.

Os Estudos concluem Opaco uma Força do aperto das Mãos de serviços PODE UMA Formas Mais eficazes de se Medir A Idade Das reais PESSOAS, Somada a OUTROS marcadores Biológicos Como o ao declínio da capacity mental, a pressao arterial, um NAS Forca Pernas, O Estado das Artérias ea capacity de Recuperação DEPOIS de UMA Internação hospitalar.

"O aperto de Mãos E, fácilmente, mensurável. Encontramos UMA grande QUANTIDADE de Dados com ESSE teste na maioria das Pesquisas Importantes sobre o Envelhecimento sem mundo", afirmou hum dos Autores, Warren Sanderson, Pesquisador fazer IIASA e da Universidade de Stony Brook, Perto de Nova Iorque.

ESSES Trabalhos mostram also Que da UMA Evidência Desse Tipo PODE serviços USADA parágrafos Medir A Idade Biológica e comparar VÁRIOS Grupos de Populações, acrescentou. O teste fazer vigor fazer aperto de Mãos mostrou Opaco como PESSOAS COM Formação superior, envelhecem Menos Rápido fazer aquelas that that deixaram de Estudar os antes de Terminar o ensino médio, afirmou o Diretor de Pesquisas Demográficas não IIASA e diretor do Estudo autor, Serguei Scherbov.

'Os mais Firmes sobrevivem' 
"Baseando-se Nesse Trabalho, Uma Mulher branca de 65 Anos Que Localidade: Não concluiu SEUS estudos secundários TEM UM aperto de Mãos semelhante AO de UMA Mulher branca de 69 Anos com hum do Nível Mais Alto de Formação", exemplificou. ISSO SUGERE Opaco ", Segundo o aperto de Mãos, como PESSOAS de 60 Anos com hum do Nível de Formação Superior e se sentem São Vários Anos Mais Jovens do Opaco aqueles Opaco estudaram menos", completou o Pesquisador.

A MESMA FOI Observação Feita empre Homens OS, uma Exceção dos Homens negros, parágrafo OS cais Quais d'Orsay o do Nível de Formação Localidade: Não fez nenhuma Diferença Envelhecimento. Os Cientistas Localidade: Não souberam explicar o Motivo. Ja como Mulheres Negras com Formação superior, also envelhecem Mais Devagar. "Nosso Objetivo E Medir o ritmo do Envelhecimento de Grupos Populacionais los UMA Sociedade", declarou Serguei Scherbov.

"Se HÁ Grupos Opaco envelhecem Antes não Que da OUTROS, PODEMOS determinar como Causas e avaliar cais Quais d'Orsay Políticas PODEM ajudar", argumentou, destacando Opaco "os Economistas e tomadores de decisão Localidade: Não deveriam se APOIAR na idade cronológica, Opaco E UMA Medida equivocada".

O do Nível de Estudos Localidade: Não Marca nenhuma Diferença Entre como PESSOAS de maïs de 80 Anos. Nessa Faixa etária, uma atribuída SOBREVIVÊNCIA E, sobretudo, à genética. "Os mais Firmes sobrevivem. È natural Seleção", frisou Scherbov. Entre Os Mais Jovens, o aperto de Mãos PODE ajudar a antecipar alguns Riscos de Mortalidade.

Um Estudo Realizado na Suecia com 1,14 Milhão de adolescentes Nascidos Entre 1951 e 1976, AO Longo de 25 anos, indica that aqueles com hum aperto de Mão Mais fraco fazer Opaco uma mídia tinham hum Risco Mais Alto de Mortalidade, sobretudo, e cardiovascular POR Suicídio. Para Scherbov, o teste fazer vigor fazer aperto de mao, Simples e barato, deveria Ser Parte dos Exames Médicos parágrafo avaliar O Estado de Saúde dos patients.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Veja-o com flores: um biossensor para a radiação

Veja-o com flores: um biossensor para a radiação 
humanista século XXI


Os pêlos estaminais da trapoeraba comum(Tradescantia) são compostos de linhas de células em fila indiana, como contas em um colar. Difusa e azul, que surgem às centenas em torno dos estames que sustentam as anteras amarelo brilhante, cheio de pólen no centro da flor. Em 1975, um cientista chamado Sparrow fez uma descoberta notável: os pêlos estaminais foram altamente sensíveis à radiação nuclear, mutação de azul para rosa como o equivalente floral do canário na mina de carvão! A frequência de mutação é linear até doses muito baixas e taxas de exposição baixos de tal forma que a contagem do número de células de rosa como uma percentagem de azuis dá uma leitura precisa da exposição à radiação. Uma vez que as células se dividem em sequência, aposição da célula de rosa indica quando a exposição a radiação ocorreu. As flores têm sido usadas para monitorar vazamentos de radiação em torno de usinas nucleares no Japão, ou como um biossensor para  poluentes químicos ( http://goo.gl/GTMi9C ).

Como se isso esquisitice biológica não bastasse, a flor tem uma história romântica de encontros com o Capitão John Smith, o colono americano lendário que foi arrancado dos perigos da morte nas mãos da tribo Powhotan pela filha do chefe Pocohontas. Quando Smith saiu Virginia, em 1609, ele levou consigo sementes trapoeraba ao seu amigo John Tradescant, o Velho, um jardineiro mestre na Inglaterra. A planta foi nomeado virginiana Tradescantia em honra deste último ( http://goo.gl/u9dwVM ).

Créditos de imagem: Tradescantia do jardim de 
+ Chris Veerabadran cuja pergunta sobre o nome de flor inspirou este post. Obrigado, Chris!

Estaminais Cabelo de 
www.microscopy-uk.org.uk
Vídeo: 
Transmissão citoplasmática em células de Tradescantia Stamen Cabelo

#ScienceEveryday